quarta-feira, 2 de julho de 2008

ARI DO POTE E O TOCO-DE-PEDRA-FILOSOFAL (OU SERIA O SEIXO-DE-MADEIRA-FILOSOFAL?)

ARI DO POTE E O TOCO-DE-PEDRA-FILOSOFAL (OU SERIA O SEIXO-DE-MADEIRA-FILOSOFAL?)

Essa é a história de um menino (Ari do Pote) com DDA – Distúrbio do Déficit de Atenção – que entra para um Internato de Meio Expediente para crianças que querem ser sabichonas e, com o tempo, faz alguns amiguinhos. Entre esses amiguinhos estão: Simone (menina baixinha que possui olhos verdes e pele muito branca. É muito inteligente e argumentativa), Flor (uma veela, com traços indígenas que possui vasto conhecimento sobre geografia e natureza), Ronaldo (garoto introspectivo que gosta de vestir-se em preto e quem se pode confiar), Ginavalda (menininha que possui um atraso para entender as piadas/“besteiras” ditas pelos outros amigos) e Valentina (cujo tamanho de suas bochechas é inversamente proporcional ao tamanho de sua paciência e tolerância – maior que suas bochechas só seu conhecimento em química, 1s², 2p6, 3s2, 3d10...).


Estes seis amigos, pelo fato de descobrirem uma casa escondida nos fundos do colégio – lá atrás, dentro dum matagal – ficaram muito curiosos e decidiram descobrir o há lá dentro. Contudo, não sabiam que a visita à tão misteriosa casa é proibida. Ninguém pode entrar, nem mesmo chegar perto daquela construção paupérrima e intrigante. É domínio do Servente, uma pessoa sempre mal-humorada.


Depois de combinarem um dia, e sob as orientações de Simone e Flor, a primeira bem argumentativa e a segunda traçando o plano para vencer os obstáculos naturais, chegaram na frente da frágil casa.


Defendendo a entrada deitava-se um enorme cão que dormia um sono leve. Ari e Valentina ficaram parados, estáticos, quase enfeitiçados pelo pavor daquela figura. O cachorro era tão grande que parecia ter três cabeças!


Simone adiantou-se e foi chegando perto da fera. Perto, pertinho; até que começou a acariciar o cachorro, que por sua vez só faltou miar (Descobriu-se que Simone tem poder de encantamento sob grandes cachorros). Desse modo, aproveitaram o momento e entraram pela porta da casa que estava apenas encostada.


Dentro da casa havia um pequeno Laboratório e em uma das salas havia uma Marcenaria. Ronaldo achou muito assustador todas as ferramentas da Marcenaria e chamou os outros amigos para esquecerem tudo e irem embora. Mas, entre os restantes, foi unânime: ficariam ali até olharem tudo. Ronaldo ainda ameaçou sair e "fugir" sozinho, mas, oportunamente, lembrou do pequeno cachorro que estava deitado na frente da porta.


Os amigos, com ajuda de Flor e Valentina começaram a analisar o Laboratório e notaram que naquelas pipetas, buretas, tubos de ensaios, laminas, etc eram feitas experiências com plantas.


- Podem ser plantas “venenosas assassinas mortíferas”? – Perguntou Ginavalda.


- Quer saber? Então por que você não come?! – Falou, Valentina, sem a menor paciência. Calando, quase que definitivamente, Ginavalda.


Depois de alguns minutos investigando a intrigante construção, ouviu-se um barulho fora da casa. Era o Servente.


- Servente Snape! – Sussurrou, Ari, depois de olhar pela janela. - O que faremos?


- Temos que ter calma. – Disse, Flor, olhando ansiosamente para os lados.


- Acho que devíamos nos esconder... - Simone apresentou sua solução.


- Se esconder onde? Nessa porra! - Valentina irritada vociferou.


Foi tempo suficiente para o Servente Snape passar o pequenino cão e entrar pela porta.


- O que diabos vocês estão fazendo aqui?! (Tradução para: What a fucking hell are you doing here?!) – Disse o Servente segurando alguma coisa embrulhada na mão.


- Passarei as duas portas que guardam a sala do diretor e direi a ele que você está fazendo experiências com plantas! Está maltratando as plantinhas! – Falou, Valentina, desesperada, atacando para se defender.


- É! Isso mesmo! – fez coro, Flor.


- Pois é vamos acabar com tudo isso... Vamos indo... Não queremos fazer confusão, não é? –


sugeriu Ronaldo já saindo de fininho.


Nesse momento, o Servente Snape empurra a porta.


- Vocês terão que duelar comigo para poderem sair daqui. Se me vencerem no Xadrez eu os deixo ir e prendo o “totó” lá fora. Caso contrário o “totozinho” fica solto e é cada um por si. – com muita arrogância, disse o Servente.


Ari, que tinha visto o recém construído tabuleiro de xadrez na sala da marcenaria, aceitou o desafio.


- Pessoal, acho que consigo ganhar do Servente Snape. – enquanto virava o rosto para o Servente - mas antes quero saber o que é isto em seus braços Snape!


- Esse é o Toco-de-Pedra-Filosofal (ou seria Seixo-de-Madeira-Filosofal?)! – Servente Snape, de pouca astúcia, logo abriu o jogo.


- Meu Deus! - gritou Ginavalda espantada - Esse o instrumento mágico que o "Diretor Porta-Dupla" está procurando.


- É o mesmo que aparece nos cartazes de Achados e Perdidos por todo o colégio! – vislumbrou, Flor.


- O Toco-de-Pedra-Filosofal (Seixo-de-Madeira-Filosofal) é o prêmio que ganhamos no último JERN´S! – com muita raiva, lembrou, Simone.


- Pois bem, infame gatuno! Apresse-se para arrumar suas peças. Vou acabar com você e é agora!– de dentro da Marcenaria, gritou, Ari, puxando um tamborete por baixo da mesa.


Tabuleiro arrumado iniciou-se o jogo.



1.e4 e5

2.dh5 d6

3.bc4 cf6

4.dxf7

XEQUE MATE!



Ari, jogando com as peças brancas, fez um xeque-pastor e ganhou o jogo.


Simone dá um “houndhouse kick” na mão do Servente Snape, pega o toco de pedra e ordena que ele prenda o cão dos infernos lá fora.


Servente Snape prende “totó” e os amigos voltam para o movimento do colégio. Depois de devolverem o Toco-de-Pedra-Filosofal (Seixo-de-Madeira-Filosofal) são considerados heróis e o Diretor com sua longa barba branca suspende as aulas pelos 2 dias seguintes.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ai que delíííííciaaaaaaaaaa

=)
Huahuahuahua
mto bom, T
va pensando no segundo livro já, viu!!

=*******